quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Anfetaminas


As primeiras anfetaminas foram sintetizadas (produzidas) no final da década de 1880, como ainda era uma droga nova, não obteve muito sucesso naquela época, então as anfetaminas ficaram limitadas apenas a testes básicos dentro dos laboratórios. Quarenta anos depois de sua produção, ela entrou no mercado, e os médicos prescreviam as anfetaminas com uma finalidade terapêutica "inversa", contando os efeitos adversos que elas causavam e não para emagrecer como nos dias de hoje. Pois as anfetaminas estimulam o sistema nervoso central (SNC), causando agitação, aumento da respiração (pois dilatam as mucosas das vias nasais e brônquicas), e os médicos prescreviam anfetaminas para melhorar a fadiga, e pessoas com dificuldades respiratórias.

As anfetaminas foram usadas durante a 2ª Guerra Mundial para levantar "o moral" das tropas militares já que um dos efeitos adversos também é o sentimento de confiança e presunção.
Um pouco mais tarde no início da década de 50, os militares americanos que serviam no Japão e na Coréia, se transformavam literalmente ao usar o "speedball", um injetavél a base de anfetamina e heroína. Outra epidemia anfetamínica aconteceu da Suécia em 1965, depois que a droga começou a ser distribuida pelo serviço nacional de saúde, com isso, milhares de pessoas se aproveitaram pela droga estar sendo distribuida gratuitamente, e consumiam quantidades abusivas, causando dependência física, psíquica, e aumento de casos graves de anemias, lotando as unidades de saúde, até algum tempo depois o governo proibiu tornando-a ilegal.

Nas últimas décadas, a anfetamina tem sido usada em grandes quantidades em tratamentos para emagrecer, pois a droga é TEMPORIARIAMENTE eficaz na supressão do apetite. Mas conforme o tempo passa o organismo desenvolve uma tolerância à anfetamina e com isso, cada vez mais será necessario aumentar a dose para conseguir os mesmos efeitos.
A perda de apetite ocasionada pelo uso constante da anfetamina, pode transformar-se em anorexia grave, onde a pessoa começa a ter dificuldades para comer, até mesmo alimentos pastosos, resultando em sérias perdas de peso, causando desnutrição, podendo chegar até a morte.

Hoje em dia, a anfetamina é proibida em muitos países. Em alguns países a substância foi totalmente proibida, e é encontrada de maneira clandestina, vinda de outros locais. No mundo todo o Brasil é onde mais se sonsome o uso de anfetaminas e a substância é comercializada em formas de remédios para tratamento de obesidade e pessoas que sofrem distúrbios psicológicos, sendo encontrada em farmácias e drogarias e só podem ser vendidas mediante a receita médica juntamente com a notificação de receita fornecida pelo médico.

 Mas no início do mês de outubro de 2011, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), publicou em diário oficial proíbindo a venda dessas substâncias poupando apenas a Sibutramina, e deu um prazo de até dezembro de 2011 para as farmácias e drogarias se habituarem com a nova regra, e os pacientes conseguirem terminar seus devidos tratamentos, mas a partir de janeiro de 2012 a lei começa realmente a vigorar.

Nomes comerciais das anfetaminas: 
Dualid S; Inibex S; Hipofagin S (anfepramona)
Desobesi-M; Lipomax HP; Inobesin (femproporex)
Dasten; Fagolipo; Absten-Plus; Diazinil; Dobesix (mazindol)

Anfetaminas e mídia:
As anfetaminas estão geralmente associadas aos casos de doping em atletas e corridas de cavalos.

Usuários esporádicos: 
caminhoneiros (por aumentar a insônia); estudantes (por aumentar o poder de concentração); frequentadores de festas raves (por dar mais energia no organismo); jovens adolescente obsessivos por sua forma física ou vítimas de bullings; e profissionais que trabalham com algo relacionado a criatividade (por estimular idéias).




sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A pílula do dia seguinte.

Durante a vida, a maioria das pessoas possuem uma enorme curiosidade em saber, ou até mesmo dividir experiências quando o assunto é sexo. Mas infelizmente a curiosidade se restringe apenas no ato sexual e não gera muito interesse nos "subtítulos" que rodeia este assunto, como por exemplo as doenças, e a gravidez indesejada.
E com a falta de informação de muita gente, decidi escrever sobre "a pílula do dia seguinte".

Durante um período, tive a oportunidade de conversar com algumas pessoas perguntando a elas o que elas sabem sobre a pílula do dia seguinte. 
Colocando os dados da pequena pesquisa em porcentagem, digamos que 60% falam que é abortiva, 30% falam que não funciona e apenas 10% sabem corretamente do que se trata.
Então irei explicar como funciona!
Na bula deste medicamento diz que você pode tomá-lo em até 72 horas depois da relação sexual, mas existe uma margem de erro conforme o tempo que demora para se tomar, ou seja, quanto mais tarde se toma, maior será a chance de engravidar.

O fato de tomar o remédio em até 72 horas, é baseado na vida útil do esperma, que consegue se manter vivo dentro da vagina por até 72 horas, mas isto não quer dizer que você não vai engravidar se tomar a pílula do dia seguinte, como por exemplo:
Se você transou hoje pela manhã, seguindo a bula do medicamento você pode tomar o medicamento até 3 dias. certo?
Se você disse sim, a resposta está errada!
Vamos supor que você esteja ovulando hoje, ou vai ovular amanhã....Se você tomar o medicamento depois de amanhã, ou seja no 3º dia...já era! A chance de você estar grávida é quase 100%, pois o esperma estava lá! vivinho dentro de você. Por isso que a maioria das pessoas que acham que não funciona, pois demoram para tomar a medicação, e a finalidade deste remédio não é abortiva, é apenas o adiamento do ciclo ou fazendo com que a ovulação não aconteça, porque depois do óvulo fecundou (engravidou), não adianta mais tomar o remédio.

Por isso que este remédio não é um abortivo, pois quando ocorre a fecundação, este remédio não possui dose suficiente para expulsar o óvulo fecundado da mulher, ele apenas possui a dose para adiar o ciclo ou impedir a ovulação.

Quando utilizar? 
É viavel utilizar quando a camisinha estoura, rasga, escorrega do pênis, quando ocorre deslocamento de diafragma, em casos de estupro, ou em casos em que a mulher esquece de tomar o anticoncepcional comum.

Eficácia: A eficácia da pílula do dia seguinte, é menor do que a pílula comum (que tem a eficácia de 99% se tomada corretamente). Se a pílula do dia seguinte for tomada antes de completar as 24 horas da relação sexual, sua eficácia de prevenir a gravidez está em torno de 95% dos casos, a eficiência diminui para 85% se a pílula for tomada após as 24 horas, e se tomada após 48 horas a eficácia tem apenas 58% de chance de funcionar.

Vale lembrar que a conecepção acontece, na maioria dos casos, cerca de 2 a 8 horas após a relação sexual.
Muitas mulheres usam a pílula do dia seguinte como método anticoncepcional, fazendo o uso dela várias vezes e até mais de uma vez durante o mês. Quando usada desta forma a pílula do dia seguinte pode ter efeito contrário, pois pode fazer com que a mulher tenha vários ciclos em seguida do outro, assim possibilitando que haja ovulação mais de uma vez por mês, desta forma fazendo com que ela tenha mais chances de engravidar.

A PÍLULA DO DIA SEGUINTE É UM MÉTODO CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA E NÃO PREVINE DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.

Espero ter ajudado a esclarecer as dúvidas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Insuficiência cardíaca

O coração é um músculo constituído por 4 partes, átrio esquerdo e átrio direito, ventrículo esquerdo e ventrículo direito. Quando existe falhas de bombeamento em uma dessas cavidades, é porque existe a incapacidade de enviar adiante todo o sangue que recebe, isto é o que chamamos de insuficiência cardíaca.
A insuficiência cardíaca (IC) pode se desenvolver a partir de outras enfermidades do coração, como hipertensão e isquemia, e até mesmo enfermidades de outros órgãos como hipertireoidismo que aumentam o metabolismo geral do organismo ocasionando uma sobrecarga do coração.
A pessoa com insuficiência cardíaca pode perceber alguns sintomas como taquicardia, diminuição da tolerância ao exercício físico, dispnéia (dificuldade ou desconforto para respirar) e até mesmo cardiomegalia (aumento do tamanho do coração).

Tratamentos: tratamento não farmacológico; tratamento farmacológico ; procedimentos mecânicos cirúrgico.
O tratamento não farmacológico pode ser feito através de medidas nutricionais, optimização de atividades físicas, controle de consumo de sal e de líquidos, e utilização de oxigênios.
O tratamento farmacológico é feito através de utilização de medicações como: diuréticos, antagonistas da aldosterona, vasodilatadores, betabloquadores entre outros...
O procedimento mecânico cirúrgico podem ser: marcapasso, correção de coronariopatias (angina, infarto, etc).

                      





segunda-feira, 13 de junho de 2011

Metotrexato

O metotrexato é um farmáco da classe dos antineoplásicos, sua função é para inibir o crescimento das células cancerosas que se multiplicam através de mitose com uma velocidade superior do que as células normais. Entretando o Metotrexato também atinge células do sistema normais tais como células do sistema hematopoiético (sistema no nosso organismo que participa do processo de desenvolvimento e maturação dos elementos do nosso sangue como por exemplo: eritrócitos, leucócitos e plaquetas).
O metotrexato tem uma alta afinidade pela enzima que é responsável pela produção de acido fólico no nosso organismo, o metotrexado inibe esta enzima podendo causar um caso de anemia grave na pessoa que faz o uso deste medicamento por livre e espontânea vontade, sem o acompanhamento médico.
O metotrexato também é utilizado em doses menores como uma espécie  antiinflamatório para pacientes portadores de artrite reumatóide crônica adulto. Então cuidado com a automedicação porque este fármaco foi desenvolvido para uma determinada patologia (doença específica), e alguns pesquisadores descobriram que ele também pode ser utilizado para outras doenças menos graves do que o câncer.
Por isso se necessitar fazer o uso deste medicamento devido alguma enfermidade que vier a ter, é aconselhável também que faça uma consulta com  um médico hematologista para acompanhamento de contagem de suas células sanguíneas ou até mesmo um tratamento nutricional para suprir a deficiência de acido fólico no organismo e assim não comprometer o seu sistema imune. Ok!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Álcool

O Álcool é um farmáco depressor do SNC, ele produz sedação e sonolência. No entanto algumas pessoas se confundem pois quando utilizado em doses baixas o efeito é excitatório, podendo desencadear aumento de expressões afetivas, e diminuição da autocrítica.
Aumento de expressões afetivas:

Diminuição da auto-crítica:

* O efeito do álcool no sono:
 A qualidade do sono é reduzida pela ingestão normalmente feita á noite em grande parte dos indivíduos usuários do álcool. A ingestão crônica de álcool causa aumento de frequência e também a intensidade de episódios apnéicos (o famoso "Ronco").


* O efeito do álcool na circulação cardíaca:

O álcool em doses moderadas produz vasodilatação cutânea, que torna a pele avermelhada e quente, ocasionando com isso a perda de calor corporal (quem está bêbado não sente frio) não é verdade?
A pressão arterial, o débito cardíaco, e a força de contração do miocárdio (coração) não se alteram muito após a ingestão de doses moderadas de álcool.

Mas o uso crônico do álcool e em doses excessivas (acima de 30g/dia) pode desencadear o aumento de incidências de distúrbios cardiovasculares, como por exemplo: arritmias cardíacas e derrames hemorrágicos.

* O efeito do álcool do TGI (trato gastro intestinal):
O álcool aumenta as secreções salivar e gástrica, por uma ação reflexa produzida pela apreciação do paladar através de uma ação irritante sobre as mucosas no TGI. (a pessoa fala e ocorre acúmulo de babas no canto da boca).

* O efeito do álcool no fígado:
O consumo excessivo do álcool pode causar vários efeitos ruins no fígado, sendo o mais comum o acúmulo de gorduras (Fígado gorduroso ou esteatose hepática), hepatite (inflamação) e cirrose.

* Estado nutricional de usuários do álcool crônico:
A falta de proteínas, vitaminas, e de outros nutrientes nas bebidas alcóolicas causa nos consumidores de grandes quantidades de etanol deficiências nutricionais. Além disso, a própria atuação do etanol tem uma ação destruidora direta nos processos nutricionais, interfirindo e dificultando a absorção e no aproveitamento de vitaminas (A,B, D) e também de minerais como o Cálcio que esta implicado na prevenção da osteoporose.


Por isso cuidado com o consumo do álcool, ele além de prejudicar a sua saúde, desequilibra o seu estado emocional, e te dá coragem para fazer coisas que normalmente, você não faria se não tivesse bebido, compromentendo a sua credibilidade e respeito com a sociedade na qual você vive, e também tornando difícil        seu relacionamento e a vida das pessoas que te rodeiam bem como seus amigos e sua família.

                              


domingo, 22 de maio de 2011

Medicamentos e Gestação


Desde a década de 60, a partir das epidemias de rubéola e da tragédia da talidomida (responsáveis pelo nascimento de milhares de crianças com defeitos congênitos) , tem aumentado o interesse   pelo conhecimento, prevenção e tratamento das anomalias desenvolvidas pelo uso de medicamentos durante a gestação.
A maioria dos medicamentos não são testados em mulheres grávidas, por além de ser contra ética, que mãe vai querer testar medicamentos para saber se vai fazer algum mal para o seu bebê??...E com isso torna difícil definir previamente se o medicamento faz mal ou não ao feto.
Os defeitos congênitos ou mal formações do feto devem-se a:
* hereditariedade
* doenças maternas, como Rubéola e desnutrição
* fatores de risco, como radiação
* fatores ambientais, como poluição
* fatores químicos, como uso de medicamentos.Ex: Talidomida

Agente teratogênico:
É qualquer substância, organismo ou agente físico presente na gestação que cause alguma alteração de estrutura ou função do feto.

Os medicamentos podem interferir na gestação nas seguintes fases:

Período de implantação: nas duas primeiras semanas, da fecundação à implantação no endométrio. Os medicamentos podem atuar prevenindo a implantação do ovo ou eliminando-o (aborto). Isto acontece com altas doses de estrógeno e progesterona, por exemplo.

Período embrionário: da 2ª à 12ª semana. O embrião desenvolve-se de uma massa de células até a estrutura de fase fetal.

Período fetal: da 13ª semana até o nascimento. O desenvolvimento fetal continua até o nascimento; assim os medicamentos podem acusar alterações degenerativas em sistemas, órgãos ou mecanismos bioquímicos já formados.
O cérebro desenvolve-se mais no último mês. Assim, os medicamentos podem causar defeitos funcionais que aparecerão tardiamente no desenvolvimento intelectual e emocional da criança.
O medicamento não precisa atravessar a barreira placentária (placenta) para causar anomalias fetais, mas apenas alterar uma função do organismo fetal, como faz, por exemplo, um medicamento hipotensor.
Muitas intercorrências durante a gestação podem ser contornadas sem o uso de medicamentos, porém as doenças crônicas não. Nesse caso, é preciso avaliar o que acontecerá com a mãe e com o feto se ela não tomar o medicamento, e o que ocorrerá se ela tomar o medicamento, e é só decidir pelo seu uso ou não.
Então é ai que o RISCO X BENEFÍCIO entra em ação, em qualquer situação para grávidas ou não, o BENEFÍCIO que o medicamento irá trazer para o usuário, TEM QUE SER MAIOR DO QUE QUALQUER RISCO!!!!
Pois se a situação for contrária, a gestante pode ficar bem pior do que já está.

                                          

Este é meu tio Gonçalo Borges, tem 59 anos, e nasceu 
em Novo Horizonte no interior de São Paulo, quando minha avó estava grávida teve Rubéola e ainda naquela época não havia os recursos e informações que disponibilizamos hoje em dia. Hoje em dia é um artista plástico de grande nome, pinta quadros com a boca e com os pés, e é conhecido em várias partes do mundo. 

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Este é Daniel Ferreira, ele tem 23 anos nasceu em São Paulo, foi vítima de talidomida, também pinta com a boca e com os pés, cursa faculdade de Artes, faz o mesmo trabalho que o  meu tio Gonçalo Borges (acima). E leva sua história para várias partes do mundo.


Contato com eles: 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Álcool x Benzodiazepínicos


Os benzodiazepínicos atuam nos receptores GABA A e são capazes de estimular o cérebro e mecanismos que normalmente equilibram estados de tensão e ansiedade.
O álcool em altas doses é um depressor de muitas ações do SNC, mas também em pequenas doses atua como um estimulante do receptor GABA A.
A interação das duas drogas agem no mesmo receptor, sendo que o álcool irá estimular ainda mais os receptores dos benzodiazepínicos causando um sinergismo (potencialização) na ação dos benzodiazepínicos.

Alguns fármacos benzodiazepínicos mais utilizadod no Brasil:
* Alprazolan
* Bromazepan
* Clobazan
* Clonazepan
* Clordiazepóxido
* Diazepan
* Lorazepan

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Hipertensão Arterial.

  
O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 e 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo.
A força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo corpo. Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da frequência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sanguínea sofrem influência pessoal e ambiental.

O que é Hipentensão?
Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140x90mmHg (milímetros de mercúrio)
em adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada em três vezes consecutivas em várias visitas ao médico.
Elevações ocasionais da pressão, podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas,alimentos, fumo, álcool e café. Isto não significa que você é um hipertensivo, pois essas alterações são apenas ocasionais.
A hipertensão se não tratada precocemente pode levar o paciente a óbito em apenas 1 ano.
Orientações que o paciente hipertensivo deve se adaptar para a melhoria de sua saúde: 

* não fumar
* restrição de sódio (sal)
* restrição de peso

Alguns fármacos envolvidos no tratamento de hipertensão:

Diuréticos Tiazídicos: Hidroclorotiazida; Clortalidona e Indapamida

Mecanismo de ação: Atuam do túbulo distal

Os diuréticos tiazídicos aumentam moderadamente a eliminação de urina e são os únicos diuréticos que tambpém agem como vasodilatadores sanguíneos, o que também ajuda a diminuir a pressão arterial.

Diuréticos de alça: Furosemida; Bumetanida, Piretanida.

Mecanismo de ação: Atuam na alça de Henle.
Os diuréticos de alça removem uma grande quantidade de sódio (sal) do organismo, porque o sal retém água do nosso organismo e quanto maior o volume sanguíneo, maior será a pressão arterial. Então os diuréticos de alça produzem o aumento do fluxo urinário e são mais poderosos do que os tiazídicos. Eles são frequentemente utilizados em pacientes com 
insuficiência cardíaca congestiva e também são especialmente úteis em emergências. Embora os mais comuns sejam por via oral, em hospitais eles podem ser adminitrados por 
via intravenosa para tratar pacientes com grande excesso de líquido.

Diuréticos poupadores de potássio: Espironolactona; Amilorida.

Mecanismo de ação: Atuam nos receptores de aldosterona e túbulos distais.
Previnem a perda de potássio, um problema dos outros tipos de diuréticos acima. Esses são frequentemente utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e são quase 
sempre prescritos em conjunto com os outros dois tipos de diuréticos acima.

Beta-Bloqueadores: Atenolol (beta 1); Propranolol (beta 2)   


Mecanismo de ação: O coração possui receptores beta, que ao serem estimulados provocam uma contração das células receptoras beta, e assim aumentando o débito cardíaco (quantidade de sangue que sai do coração). Com isso consequentemente também aumenta a P.A (pressão arterial). Então quem toma beta-bloqueadores, deixa inativo esses receptores beta no coração, e assim diminui o débito cardíaco.


Inibidores da IECA: Enalapril; Lisinopril; Captopril; Ramipril.

Mecanismo de ação: IECA são compostos que fazem parte da inibição daenzima conversora de angiotensina I em angiotensina II, e eles também inibem a degradação (destruição) de bradicinina.

Antes da angiotensina II se formar, ela era angiotensina I, mas o inibidor da IECA inibe a enzima que participa desta transformação. A angiotensina II é um vasoconstritor (diminui o tamanho do vaso), e quanto menor o calibre do vaso, maior será a pressão dentro dele e assim aumentando a pressão dentro deles e ocasionando a pressão arterial.



A bradicinina é um vasodilatador (aumenta o calibre do vaso), e os inibidores da IECA, 

inibem a sua destruição e assim aumentando a concentração da mesma no organismo.

Assim quando ocorre a vasodilatação nos vasos, ela ajuda a pressão arterial se estabilizar.

Bloqueador de receptores de Angiotensina II: Losartan; Valsartan.


Esses fármacos são empregados quando há alguma disfunção de concentração de bradicinina, então ela apenas age na conversão de angiotensina I em angiotensina II.



Bloquadores de canais de cálcio: Nifedipina; Anlodipina

Mecanismo de ação: o cálcio quando entra na célula, causa vasoconstrição, se os canais de calcio forem bloqueados vão causar vasodilatação.


Fica a dica: Se você perceber alguma alteração nos seus batimentos cardíacos, não tome medicamento sem consultar um médico, procure um posto de saúde ou uma farmácia mais próxima para aferir sua pressão, no caso de alguma alteração, consulte um médico cardiologista, só ele poderá revelar um verdadeiro diagnóstico.

                                       Cuide do seu coração!